26 outubro 2009

Meu olho

Fazia um tempo que não fotografava meu olho. Faltando pouco para completar 10 meses de retransplante e ainda com 9 pontos, meu olho está assim:

Ampliando a foto, percebe-se a diferença das córneas.
Não sei se por causa da baixa visão ou se é porque não se percebe realmente, não noto mais os pontos que ainda estão no olho.

23 outubro 2009

Mais de 60% das famílias recusam-se a doar órgãos

Uma triste realizade: o maior desafio para o aumento do número de transplantes na Bahia é a recusa das famílias em doar os órgãos das vítimas de morte encefálica .
Neste ano, em Feira de Santana, 100% das famílias entrevistadas não aceitaram doar os órgãos de seus familiares com diagnóstico de morte encefálica. Em Barreiras 80% recusaram e em Salvador, 60% disseram não.
De acordo com as estatísticas do Sistema Nacional de Transplantes, a Bahia está em 10° lugar em número de transplantes no País. Atrás de outros estados nordestinos como Pernambuco e Ceará, que estão em 4° e 7° lugares, respectivamente, no ranking nacional.
O primeiro é o Estado de São Paulo, com 3.902 transplantes realizados neste ano. A Bahia realizou 131.
Leia a reportagem da A Tarde completa aqui.
.Infelizmente, é essa realidade que vamos encontrar com a APDCOR (Associação dos Portadores de Doenças da Córnea) - Bahia.
Uma grande batalha que esperamos vitoriosa.

20 outubro 2009

Fila para transplante de córnea é quase zero

O tempo de espera para realização de transplante de córnea no Estado de São Paulo despencou 90,2% nos últimos dois anos. É o que aponta levantamento realizado pela Secretaria da Saúde, com base nos dados da Central Estadual de Transplantes, divulgado na semana passada.

As pessoas transplantadas em agosto deste ano aguardaram, em média, 20 dias para fazer a cirurgia. No mesmo período de 2007, o tempo foi de 204 dias (ou quase sete meses). Já os transplantados em agosto de 2008 aguardaram, em média, 123 dias para realizar a operação.
Ainda quando era ministro da Saúde do então presidente Fernando Henrique Cardoso, José Serra ampliou os recursos para a área de transplantes no País. Agora, o governador está expandindo o setor em São Paulo. Entre 1997 e 2001, dobrou o número de transplantes por ano no Estado e o Brasil passou a ser o segundo país do mundo em transplantes.
O tempo varia conforme a região do Estado onde o paciente está inscrito. Na capital, região metropolitana e litoral, os transplantados em agosto deste ano aguardaram em média 12 dias para fazer a cirurgia. Na região de Campinas e Sorocaba, 9 dias. Já na área de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto foram 21 dias de espera, enquanto na região de Marília e Botucatu a espera foi de 40 dias.
Há dois anos, a fila era de 5,2 meses na capital, Grande São Paulo e litoral. O tempo de espera era de 3,3 meses na região de Sorocaba e Campinas; 1,3 mês na área de Ribeirão Preto e Rio Preto e de 11,3 meses nas regiões de Marília e Botucatu.
"Esse resultado é fruto do esforço dos Bancos de Olhos em aprimorar a captação de córneas em todo o Estado. Atualmente o número de pacientes inscritos na lista de espera é praticamente igual ao total de córneas captadas e distribuídas para transplante. Regra geral, não há mais fila", afirma Luiz Augusto Pereira, coordenador da Central de Transplantes da Secretaria.
De janeiro a agosto deste ano foram realizados 3.995 transplantes de córnea no Estado, contra 4.125 no mesmo período do ano passado. O número é menor porque o total de pessoas que aguardam por um transplante vem diminuindo progressivamente. Atualmente a fila de pacientes ativos (aqueles considerados aptos a realizar a cirurgia) é de apenas 39 pessoas.

(Redação - Agência IN)

Não seria maravilhoso se em todo país fosse assim?