08 junho 2008

Era verão de 2007. O sol brilhava lá fora. No consultório, um frio estranho previa a frase que temia ouvir: o transplante é a única solução.
Mais do que tudo eu queria VER. Sem dores. Sem a infinidade de remédios para evitá-la. Pensei: deve ser para daqui um ou dois anos... quem sabe mais. Não. É para o mais breve possível. Sorocaba, talvez. Lá a fila anda depressa. Em 6 meses, no máximo.
Sem escolha enfrentei o medo, não sem antes chorar muito e tentar responder a inevitável pergunta: por quê?

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