27 janeiro 2010

Respondendo Comentários

Tenho recebido muitos comentários com pedidos que pedem resposta. Por não colocarem o email fico impossibilitada de responder.
O Márcio solicitou uma clínica perto do bairro Moema. Como não sou de São Paulo, quem souber pode deixar no comentário o endereço e nome da Clínica.
Alguns deixam como contato o hotmail. Vale lembrar que é preciso verificar se a minha resposta não foi parar no Lixo Eletrônico, pois sempre que recebo uma solicitação acompanhada de endereço, respondo na mesma hora.
Alguém que não se identificou pergunta se é seguro fazer o Cross Link. O Cross não cura o Ceratocone. Em estágio inicial ele estaciona a doença. É preciso uma avaliação bem feita por um profissional capacitado para avaliar se o Cross é a melhor opção. Só esse profissional pode dar a palavra final. É um procedimento simples que tem dado bons resultados.

08 janeiro 2010

1 ano de retransplante!

Na minha visão? Não houve mudanças significativas. Continuo com baixa visão, visão flutuante, perda da perceção de distância e profundidade...
Na minha vida? Inúmeras mudanças. Posso quase ter perdido o poder de ver com os olhos, mas ganhei o poder total de ver com a alma. A vida ganhou novo sentido. As pessoas tornaram-se muito mais importantes.
Tenho a certeza que neste ano conseguiremos grandes realizações com a APDCOR ( que já está registrada em cartório).
Um novo ano começa, prometendo muito trabalho, esperança e fé na força que temos.

06 janeiro 2010

Córneas de doadores de SP diminuem fila de espera em outros estados do Brasil

Córneas de doadores paulistas estão ajudando brasileiros de outros estados a enxergar melhor. Rio Grande do Norte, Pará, Acre e Maranhão já receberam remessas de São Paulo. O primeiro investimento foi na criação de bancos de olhos. Depois, vieram o treinamento das equipes e o mapeamento dos pacientes para saber quem precisava de cirurgia e onde havia doações.
Nas últimas duas semanas, houve excesso de doações e 54 córneas foram enviadas para outros estados, sendo 11 para o Maranhão.
“Nós temos uma fila muito grande com relação a receptores de córneas. Nós temos 1.057 pacientes aguardando por um transplante”, diz Silvana Oliveira, coordenadora do Hospital Universitário São Luís. Em um dos nove bancos de olhos de São Paulo, há menos de uma década as geladeiras em que as córneas ficam guardadas viviam vazias. A fila de espera tinha mais de 5 mil pessoas, que esperavam dois, três anos por uma cirurgia. Atualmente, entre a indicação médica e o transplante, não demora nem um mês. Este é o tempo de captar e analisar a córnea, escolher o paciente e marcar a cirurgia.
De acordo com Denise de Freitas, chefe de oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), quando o paciente é chamado, ele já está com tudo certo. “Então, em menos de uma semana, é possível fazer um transplante aqui, no estado de São Paulo”, diz a médica.
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Precisamos desta estrutura em outros estados brasileiros. Que São Paulo sirva de exemplo!